A preservação da dignidade pessoal através da conduta irreprochável desmente qualquer tipo de acusação.
O conceito de coragem tem em algumas pessoas a conotação da defesa da honra, de provar a todos sua posição diante da vida e de todos.
Herdeiros das más inclinações que remontam ao passado espiritual não será difícil o Ser tombar nas ciladas que procedem de sua própria natureza, sendo muita vez vítima do personalismo, da soberba, da prepotência, do orgulho, do egoísmo, do ódio, do ressentimento, carga moral a ser modificada no processo de evolução.
Trabalhar pela superação e substituição desses sentimentos cruéis, é dever de todo aquele que empreende tarefa de renovação pessoal.
Há quem fique sempre na defesa contra tudo e contra todos, das possíveis ameaças à sua dignidade, quando na verdade a maior de todas as ameaças vai dentro de si mesmo.
Neste processo travam todo tipo de duelo, no lar, no trabalho, no convívio social. Os melindres são vivenciados com grande facilidade entre as pessoas, não reagem na maioria das vezes, mas tramam no pensamento, desejam o mal e traiçoeiramente se vingam das mais estranhas formas.
Desferindo ondas de malquerença, duelam mentalmente com os seus opositores, elaboram planos covardes em prejuízo do outro, envenenando-se e também a todos aqueles que se lhe simpatizam com as idéias. Entretanto, de nenhuma forma quem assim procede se sentirá melhor dentro da injustiça em que se acha situado.
Após ter criado o sórdido circulo da dita reparação ou de ter submetido alguns aos seus caprichos, com o passar do tempo mergulhará num clima de perturbação íntima, fruto do veneno que armazenou em sua própria natureza, de onde só sairá quando o sofrimento tiver expurgado o mal a que se deixou contaminar.
Se alguém age mal em relação a ti, preserva a tua paz anulando a ação doentia que intentou atingir-te.
Confia nos teus amigos e preserva-os na intimidade do teu coração, desculpa aqueles que se elegeram teus inimigos, não duelando mentalmente com ninguém.
Quem trabalha por preservar o seu equilíbrio mental e moral harmoniza-se e ajusta-se em sintonia com Deus. Ouçamos o conselho de Jesus, o excelso amigo e mestre de nossas vidas: “Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau”...
Pela própria paz, o amor... DUELAR, NUNCA!.